Servidor flagrado em ato obsceno foi indiciado pela polícia e afastado do cargo
Funcionário da secretaria de obras de São Marcos foi filmado se masturbando em via pública na última semana.

Funcionário da secretaria de obras de São Marcos foi filmado se masturbando em via pública na última semana. Prefeitura abriu sindicância e polícia emitiu inquérito ao judiciário
Nesta semana a equipe da delegacia de polícia civil de São Marcos, chefiada pelo delegado Rafael Keller, concluiu inquérito sobre investigações a respeito do servidor municipal flagrado se masturbando em via pública. O fato ocorreu na última semana e foi registrado em vídeo por vizinhos do local de trabalho do homem, no bairro Polo, onde ficam as garagens da prefeitura e a secretaria de obras, onde ele atua como motorista.
O vídeo, em que o servidor aparece com o membro de fora, tranquilamente sentado em frente do local de trabalho correu solto em grupos de WhatsApp. Os moradores do local registraram boletim de ocorrência e a prefeitura abriu sindicância para poder instaurar processo administrativo.
Conforme o delegado Rafael, ao SMO, o homem foi indiciado por Ato Obsceno, previsto no Art. 233 do Código Penal com pena de três meses a um ano de reclusão, ou multa. O inquérito já foi remetido ao Poder Judiciário.
Já conforme o secretário da pasta, Andrigo Biasotto, também ao SMO, o acusado foi afastado das funções, inicialmente por 60 dias, mas podendo se prorrogar por mais 30 dias.
Andrigo revela que na segunda-feira, dia 17, foi publicada portaria abrindo processo administrativo disciplinar (PAD), determinando afastamento do funcionário por 60 dias prorrogáveis por mais 30, conforme previsto no estatuto do servidor.
O secretário lamentou e repudiou o fato e afirmou que, mesmo não havendo demissão, não gostaria de ter o servidor de volta sob seu comando.
Sindicância
De forma bem simples, a sindicância é um procedimento em que é feita uma investigação administrativa do servidor público, por ele cometer um possível ato contra as regras e leis.
Nesse caso, é feita a investigação e tudo deve ser descrito em um relatório. Com as informações obtidas, a finalidade é de esclarecer determinado ato ou fato ilícito.
Quando encontrar evidências de possíveis fatos ou atos contra as regras e leis (chamadas de questões ilícitas), o servidor pode ser punido com advertência ou suspensão de até 30 dias.
No entanto, se a penalidade for de suspensão maior que 30 dias ou a demissão, deve ser aberto um processo administrativo disciplinar contra o funcionário público responsável.
Observação: a sindicância pode ocorrer também em empresas privadas, quando elas tiverem estabelecido programas de compliance. Todavia, isso não se confunde com as regras para o serviço público
No caso do afastamento, acontece em razão do interesse da administração pública e, assim, o servidor tem direito de receber sua remuneração integral.