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“Não chutei o outro, como dizem; afastei-o com o pé, e ele bateu a cabeça na quina”

Servidor acusado de matar cadela em São Marcos clama por “justiça” e relata sofrimento.

Atualizado em 28/03/2025 às 11:03, por Equipe SMO.

“Não chutei o outro, como dizem; afastei-o com o pé, e ele bateu a cabeça na quina”

Servidor acusado de matar cadela em São Marcos clama por “justiça” e relata sofrimento. Caso aconteceu nesta terça (25), no centro da cidade

O recente incidente envolvendo a morte da cadela Jady, em São Marcos, está em fase de investigação e traz à tona a versão do servidor público acusado, que compartilhou detalhes sobre o ocorrido e as consequências em sua vida pessoal e profissional.​

Em entrevista ao São Marcos Online, durante a semana, o ex-servidor, que se mudou para a cidade há pouco para atuar na comunicação da atual gestão municipal, relatou que a situação se desenrolou rapidamente quando seu cão, um maltês mini, foi atacado por outro cachorro que estava solto. Ele afirmou que, no intuito de proteger seu animal, interveio com o pé, resultando em uma fatalidade não intencional. “Não chutei o outro, como dizem; afastei-o com o pé, e ele bateu a cabeça na quina do piso da imobiliária”, explicou.​

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O ex-servidor destacou que, após o incidente, tentou prestar auxílio imediato. “Subi para deixar o meu cachorrinho em casa e desci na sequência, pronto para ajudar, mas a cachorrinha já havia falecido. Perdi o chão”, disse ele, visivelmente abalado.​

A repercussão do caso na comunidade gerou preocupações adicionais para o ex-servidor, especialmente em relação à sua família. “Tenho um filho de 14 anos. E se começarem a atacá-lo depois? A cidade é pequena; depois que se ganha um ‘rótulo’, não sei o que pode acontecer”, expressou, evidenciando o receio pelas possíveis consequências sociais.​

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Ele também ressaltou seu histórico pessoal e profissional, enfatizando que sempre teve uma conduta exemplar. “Na minha vida inteira, nunca fui tão esculachado, triturado, ameaçado. As pessoas, na emoção, às vezes se esquecem que há outra versão, que do outro lado não é um marginal, mas um pai de família, que tem filho de 14 anos, que é casado, que vai para a igreja desde os 13, que nunca bebeu, nunca fumou, não tem antecedentes criminais, que chegou faz pouco tempo na cidade e que está com a reputação destruída, sem ninguém ouvir o outro lado”, desabafou.​

Uma testemunha presente no local corroborou a versão do servidor através de áudio, afirmando que o maltês estava na coleira quando foi atacado pela cadela solta. “Ele afastou o cachorro para defender o cachorro dele, que estava na coleira, e o dela não estava na coleira”, relatou, enfatizando a ausência de intenção maldosa por parte do acusado.​

O delegado responsável pelo caso, Rafael Keller, informou que, até o momento, apenas a tutora da cadela foi ouvida. Estão previstas para a próxima semana as oitivas do servidor e de testemunhas de ambas as partes, além da análise de imagens de segurança para elucidar os fatos.​

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O ex-servidor manifestou seu compromisso em colaborar com as investigações e solidarizou-se com a tutora de Jady, colocando-se à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários. “Estou aqui para contar a minha versão e já me adianto, dizendo que sinto muito, lamento muito pelo que aconteceu. Se eu tivesse o poder de voltar atrás, teria tido outro comportamento, com certeza”, concluiu.

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