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Polícia investiga caso de apropriação indébita por comerciante de São Marcos

Dezenas de pessoas fizeram registro na DP local contra a proprietária de um estabelecimento comercial do município Desde a última semana dezenas de são-marquenses vem registrando boletim de ocorrência contra a proprietária de um estabelecimento comercial localizado no centro de São Marcos.

Atualizado em 27/07/2023 às 11:07, por Equipe SMO.

Polícia investiga caso de apropriação indébita por comerciante de São Marcos

Dezenas de pessoas fizeram registro na DP local contra a proprietária de um estabelecimento comercial do município

Desde a última semana dezenas de são-marquenses vem registrando boletim de ocorrência contra a proprietária de um estabelecimento comercial localizado no centro de São Marcos. O estabelecimento atuava como correspondente bancário e desde terça-feira (18) está com as portas fechadas.

Quem passa pela calçada se depara com um bilhete na parede informando que o estabelecimento reabriria na sexta-feira (21), o que não aconteceu e motivou alguns clientes a procurarem a Polícia Civil.

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Uma prática comum em alguns estabelecimentos locais é oferecer aos clientes a “comodidade” de deixar suas contas para serem quitadas, e posteriormente retirar os comprovantes sem enfrentar filas. De acordo com o delegado Rafael Keller, muitas pessoas faziam isso, porém, ninguém tem um comprovante ou recibo que diga quanto e o que foi deixado no estabelecimento, dificultando a investigação.

Somente na manhã desta terça-feira oito vítimas haviam procurado a Polícia Civil para registrar boletins de ocorrência contra a proprietária. Os valores são os mais variados, desde contas de luz, internet, até IPVA, planos de saúde e faturas de cartões.

Conforme o delegado Rafael Keller, a Polícia Civil investiga o caso como possível crime de apropriação indébita, porém, não há ainda o montante e nem a quantidade de vítimas exatamente, devido a grande quantidade de registros. “Inicialmente o caso está capitulado como apropriação indébita. Mas, durante as investigações pode-se alterar o enquadramento”, informa Keller.

O delegado afirma ainda que não existe prova documental (recibo, contrato, etc), mas, a equipe deverá buscar por filmagens, testemunhas ou outros elementos de informação para dar sequência ao caso.

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Alguns clientes afirmam que a responsável pelo estabelecimento afirmava que o sistema estava indisponível e que as contas seriam quitadas quando o sistema voltasse a operar, porém, quando voltavam para buscar os comprovantes a mesma afirmava que não havia encontrado. O caso tomou outras proporções quando muitos clientes começaram a reclamar de contas em aberto e a acusada simplesmente fechou as portas na última terça-feira.

O São Marcos Online acompanha o caso desde a semana passada, quando os primeiros registros começaram a ser feitos e os relatos começaram a chegar na redação.

A proprietária não foi ouvida pela polícia ainda.