Vítor Eduardo Pellenz, de apenas 21 anos, é único caxiense e brasileiro mais jovem a lutar na infantaria pelo exército ucraniano na guerra.
“Ficamos em um bunker durante uma noite infernal”, relembra Vitor. “Granadas e gás lacrimogêneo caíam ao nosso redor. Um de nossos companheiros foi morto na frente dos nossos olhos. Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida.”
A evacuação também foi marcada por perigo e heroísmo. Enquanto esperavam por horas por resgate, Vitor e seus colegas enfrentaram granadas e fogo inimigo, antes de finalmente serem evacuados debaixo de intenso bombardeio.
“A evacuação foi caótica”, diz Vítor. “Mas mantivemos a calma e ajudamos uns aos outros. No final, perdemos alguns combatentes, mas conseguimos sobreviver.”
A história de Vítor Eduardo Pellenz é um testemunho da resiliência humana em face da adversidade. Sua coragem e sacrifício serão lembrados como um exemplo de heroísmo em tempos de guerra. E enquanto a Ucrânia se recupera dos horrores do conflito, soldados como Vítor continuarão sendo lembrados como heróis da história moderna para os ucranianos.
A Ucrânia enfrenta seu pior momento desde a invasão russa, enquanto o conflito entre Rússia e Ucrânia continua a se intensificar. A presença de 671 mil soldados russos no território ucraniano, com 244 mil convocados durante a guerra, destaca a magnitude do confronto.
Enquanto isso, o apoio externo à Ucrânia, principalmente dos Estados Unidos, está enfrentando obstáculos devido à competição de atenção internacional com outros conflitos, como o conflito entre Israel e Palestina.
Apesar do compromisso declarado do presidente Joe Biden de continuar apoiando a Ucrânia, a disponibilidade de recursos e o sucesso das contra-ofensivas ucranianas permanecem incertos. A Rússia mantém sua posição de força na invasão, e o desfecho do conflito permanece indefinido.
