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Secretaria de Saúde de Campestre garante três meses de tratamento para bebê com baixa visão grave

Bebê de 8 meses com baixa visão grave terá 24 sessões de estimulação visual custeadas pela Secretaria de Saúde de Campestre da Serra, tratamento essencial para potencializar sua capacidade de enxergar.

Atualizado em 09/08/2025 às 11:08, por Liliane Cioato.

Secretaria de Saúde de Campestre garante três meses de tratamento para bebê com baixa visão grave

Bebê Melinda, de 8 meses, diagnosticada com baixa visão grave, deitada em uma cama, vestindo blusa vermelha com gola de pelúcia branca e as mãos unidas à frente do corpo, olhando atentamente para cima.

A mobilização em torno do tratamento da pequena Melinda, de apenas 8 meses, ganhou um novo capítulo positivo nesta sexta-feira. Diagnosticada com baixa visão grave — condição que limita severamente a capacidade de enxergar — Melinda, que atualmente reage apenas a estímulos de luz e não consegue identificar objetos, cores ou rostos, terá as próximas 24 sessões de estimulação visual custeadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Campestre da Serra.

A informação foi confirmada pela mãe, Juliana Cioato, que agradeceu o apoio recebido:
"O secretário Juliano conseguiu o empenho para pagar essas terapias. Agora, teremos três meses de tratamento garantidos, e, caso seja necessário, eles vão renovando o apoio. Somos muito gratos a todos que nos ajudaram até aqui."

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O tratamento é realizado em Caxias do Sul e consiste em sessões especializadas de estimulação visual, com o objetivo de potencializar a capacidade residual de visão e ajudar o cérebro da criança a interpretar melhor os sinais recebidos pelos olhos. Não há indicação de cirurgia, pois não existe correção cirúrgica para o quadro.

Segundo especialistas, o estímulo precoce é essencial para crianças com esse tipo de diagnóstico, já que os primeiros anos de vida são decisivos para o desenvolvimento das conexões cerebrais relacionadas à visão. A estimulação visual, aliada a outras terapias, aumenta as chances de que Melinda conquiste maior autonomia no futuro.

Além das sessões de estimulação, a bebê também realiza fisioterapia três vezes por semana — duas delas custeadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e uma de forma particular. A condição pode ter origem em malformações congênitas ou lesões no sistema visual durante a gestação ou nos primeiros meses de vida, e exige acompanhamento multidisciplinar.

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Antes da garantia do custeio pelo município, cada sessão de estimulação visual custava para a família R$ 220, com duas sessões semanais previstas para um ciclo inicial de três meses. Agora, com o empenho oficial, a família respira aliviada, mas segue atenta à evolução e às futuras necessidades da criança.

"No momento, ela percebe luz, mas ainda não identifica formas. Esses estímulos são a nossa esperança para que ela desenvolva a visão que tem", afirma Juliana.