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Secretaria da Saúde alerta para a importância da vacinação antitetânica, especialmente entre idosos

Número de casos de tétano acidental registrados no Estado no primeiro semestre de 2024 já iguala o total de ocorrências de 2023. A Secretaria da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul alerta a população sobre a importância de manter a vacinação antitetânica em dia, especialmente entre os idosos.

Atualizado em 15/07/2024 às 09:07, por Equipe SMO.

Secretaria da Saúde alerta para a importância da vacinação antitetânica, especialmente entre idosos

Número de casos de tétano acidental registrados no Estado no primeiro semestre de 2024 já iguala o total de ocorrências de 2023.

A Secretaria da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul alerta a população sobre a importância de manter a vacinação antitetânica em dia, especialmente entre os idosos. O número de casos de tétano acidental registrados no Estado no primeiro semestre de 2024 já iguala o total de ocorrências de 2023.

Além disso, até o final de junho deste ano, o Rio Grande do Sul confirmou 14 casos de tétano acidental, resultando em três mortes. Em comparação, todo o ano de 2023 também registrou 14 casos, com cinco óbitos. A bactéria Clostridium tetani, causadora da doença, pode ser encontrada em ambientes como fezes, pele, terra, galhos, arbustos, água suja e poeira, afetando pessoas de todas as idades e sexos.

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Reforço deve ser feito a cada 10 anos

Eliese Denardi Cesar, chefe da Seção de Imunizações da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à SES, enfatiza a importância da vacina contra o tétano. “É muito importante assegurar que todos estejam com a vacinação antitetânica atualizada. O reforço deve ser feito a cada dez anos. Principalmente se a pessoa tem mais de 60 anos, não deve esquecer de manter as doses em dia. O tétano é uma doença grave e pode matar”, afirmou Eliese.

O tétano apresenta maior risco de morte entre os idosos, o que reforça a necessidade de aumentar a cobertura vacinal neste grupo. Além disso, a faixa etária acima de 50 anos registra o maior número de casos e óbitos, seguida por pessoas de 65 a 79 anos, com a letalidade atingindo 61,1% entre aqueles com mais de 80 anos.

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A infecção ocorre quando ferimentos superficiais ou profundos são contaminados por esporos da bactéria Clostridium tetani. Além disso, a transmissão direta entre indivíduos não ocorre, e a principal medida de prevenção é a vacinação, disponível em todas as unidades básicas de saúde.

Quem deve tomar vacina contra o tétano

O calendário vacinal de rotina das crianças, segundo o Ministério da Saúde, inclui três doses da vacina pentavalente aos dois, quatro e seis meses de idade, com reforços aos 15 meses e aos quatro anos. Após essa idade, é necessário um reforço a cada dez anos.

Gestantes devem se vacinar em todas as gestações para garantir imunidade passiva aos filhos até os dois meses de vida. Em casos de ferimentos com risco de tétano, médicos podem prescrever soro antitetânico e imunoglobulina humana antitetânica. O soro confere proteção por duas semanas, enquanto a imunoglobulina oferece imunidade por cerca de três semanas. A doença não confere imunidade.