Primeiro na linha de sucessão do governo Kuwer, Marronzinho não será candidato a prefeito
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Vice-prefeito em exercício, Valmir Scopel de Oliveira, o “Marronzinho”, confirmou ao SMO que optou por priorizar a família e os negócios em vez da carreira política
A negativa do vice-prefeito Valmir Scopel de Oliveira, amplamente conhecido como Marronzinho, em lançar sua candidatura à prefeitura de São Marcos nas Eleições Municipais de 2024, representa o principal movimento no cenário político local neste momento, que antecede as convenções partidárias.
Em uma declaração na última semana Marronzinho compartilhou com o presidente do partido, vereador Antônio Luiz Brochetto, dos dilemas pessoais e empresariais que o levaram a essa decisão difícil. Ele e sócio fundador da Rovali Indústria de Auto Peças, um dos fatores preponderantes em sua escolha, conforme ele próprio confirmou à reportagem do SMO.
Marronzinho enfatizou a necessidade de dedicar-se integralmente aos negócios em um momento crucial de transformações e adaptações na empresa, resguardando assim não só seu patrimônio, mas também o sustento de sua família e colaboradores.
O presidente do PDT, “Brochetão”, endossou a decisão de Marronzinho, expressando profundo respeito por sua integridade e compromisso com o partido e com o município. Ao SMO Brochetto reafirmou o apoio da sigla à coligação atual, enfatizando a importância de manter a coesão e a estabilidade até o término do mandato do prefeito Evandro Kuwer. Marronzinho e Brochetão tiveram uma conversa franca na última semana, em que o então pré-candidato afirmou sua decisão, confirmada pela reportagem na última noite, pondo fim às especulações.
A recusa de Marronzinho em se lançar como candidato deixa um vácuo político significativo, exigindo que tanto o MDB quanto o PDT reavaliem suas estratégias e busquem um novo líder para encabeçar a chapa eleitoral. Entre os possíveis nomes cogitados está Andrigo Biasotto, ex-secretário de obras e vereador do MDB, embora ainda não haja indicações claras sobre quem poderia assumir o cargo de vice.
Essa reviravolta no cenário político de São Marcos traz consigo um clima de incerteza e expectativa, à medida que as principais forças políticas da cidade se preparam para os desafios e oportunidades que surgirão no decorrer do processo eleitoral. A escolha do novo candidato será um passo crucial na definição do curso da próxima gestão municipal, impactando diretamente os destinos e aspirações da comunidade são-marquense.
Cabe destacar que a decisão foi tomada e informada ao presidente do partido às vésperas do dia 6 de abril, data limite para que os governantes que pretendiam concorrer a outros cargos renunciem aos mandatos em exercício. Kuwer, que está em seu segundo mandato é vedado pela Lei e não pode pleitear ao cargo novamente.