Liderar em um mundo TUNA: o novo desafio do nosso tempo
Transparência, incerteza, não linearidade e ambiguidade: o novo cenário exige líderes mais humanos, autênticos e coerentes.

Márcio Rech, especialista em Desenvolvimento Humano
Nos últimos anos, muito se falou sobre o mundo VUCA – volátil, incerto, complexo e ambíguo – expressão que ajudou empresas e pessoas a compreenderem as mudanças aceleradas que vivemos.
Depois, surgiu o mundo BANI – frágil, ansioso, não linear e incompreensível –, uma forma de traduzir o impacto emocional das transformações na vida e no trabalho.
Agora, um novo conceito começa a ganhar espaço: o mundo TUNA. Ele é descrito como transparente, incerto, não linear e ambíguo.
O ponto de destaque é a transparência. Nunca estivemos tão expostos. A internet, as redes sociais e a própria dinâmica social tornam tudo mais visível: erros, acertos, incoerências e também valores. Isso significa que a liderança não se sustenta mais apenas em cargos ou títulos, mas em coerência, autenticidade e confiança.
No mundo TUNA, liderar é:
Praticar clareza: alinhar discurso e prática.
Aceitar a incerteza: nem sempre haverá respostas prontas.
Entender a não linearidade: os resultados não seguem um caminho reto.
Conviver com a ambiguidade: ampliar perspectivas e valorizar o diálogo.
Esse cenário nos lembra que a liderança não é sobre perfeição, mas sobre humanidade.
Ser líder hoje é estar disposto a aprender, a se adaptar e a inspirar pelas atitudes, não apenas pelas palavras.
Talvez o maior convite do mundo TUNA seja justamente este: liderar com coragem e verdade em tempos em que todos podem ver quem realmente somos.
Por Márcio Rech, especialista em desenvolvimento pessoal e profissional
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