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Família de São Marcos pede ajuda para garantir cirurgia que pode dar mobilidade a menino de 12 anos

Família precisa de R$ 2.000,00, valor será destinado à contratação de advogado particular para agilizar o processo judicial, que atualmente está na defensoria pública, e garantir que a cirurgia ocorra dentro do prazo necessário para preservar a possibilidade de mobilidade de Andrio.

Atualizado em 13/08/2025 às 14:08, por Liliane Cioato.

Família de São Marcos pede ajuda para garantir cirurgia que pode dar mobilidade a menino de 12 anos

Andrio apresenta um olhar esperançoso, simbolizando sua luta por mobilidade após um AVC isquêmico na infância. O ambiente ao redor é acolhedor, refletindo o apoio familiar em um momento de urgência para a realização de uma cirurgia que pode mudar sua vida.

Aos 12 anos, o pequeno Andrio Eduardo Martins Junior enfrenta um desafio que pode definir o rumo de sua vida. Quando tinha apenas três meses de idade, ele sofreu um AVC isquêmico decorrente de uma cirurgia cardíaca, o que afetou grande parte do cérebro, resultando em paralisia cerebral espástica triplégica, perda de visão em um dos olhos e comprometimento dos membros inferiores e de um dos braços.

Hoje, Andrio não consegue ficar em pé ou caminhar. Dentro de casa, desloca-se de joelhos por curtas distâncias, mas há esperança: segundo Priscila Valdrigues - mãe do menino, a ortopedista responsável pelo seu caso, doutora Ana Paula Tedesco, destaca que ele ainda pode alcançar a postura ortostática e se locomover com o auxílio de um andador adaptado — desde que passe por uma cirurgia complexa o quanto antes. O problema é que o procedimento, não oferecido pelo SUS, já foi solicitado há quase três anos através da Defensoria Pública, mas o processo segue sem previsão de conclusão.

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A médica alerta que o tempo é curto: se a cirurgia não for realizada em breve, as deformidades nos joelhos e pés de Andrio podem se agravar a ponto de inviabilizar a correção, o que o condenaria ao uso permanente da cadeira de rodas. Além disso, a perda de mobilidade aumentaria o esforço da família para os cuidados diários e traria riscos adicionais de osteoporose, fraturas e complicações respiratórias e digestivas.

Para acelerar o processo, a única alternativa é contratar um advogado particular que possa pedir o bloqueio do valor da cirurgia junto à Justiça, permitindo a realização do procedimento na rede particular. O custo para isso é de apenas R$ 2.000 — valor que cobriria as despesas com advogado, mas que está fora das possibilidades da família, cuja principal renda vem do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

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A mãe, que também cuida de outros dois filhos, uma menina de 7 anos e um bebê de 1 ano, precisou deixar o trabalho para se dedicar integralmente aos cuidados e tratamentos de Andrio. “Se não fosse pela urgência da cirurgia, esperaríamos pela Defensoria Pública, mas o tempo está contra nós”, explica Priscila.

Quem quiser colaborar pode fazer doações via Pix para a chave 54 99916 3092, em nome de Priscila Macedo Valdrigues. “Qualquer ajuda é bem-vinda. É a chance de o Andrio ficar em pé, dar alguns passos e conquistar mais independência”, reforça a mãe.