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Família de Campestre da Serra busca apoio para custear tratamento visual de bebê de 8 meses

Bebê de 8 meses com hipoplasia dos nervos ópticos precisa de estímulos visuais para desenvolver a autonomia e conta com ajuda da comunidade para custear o tratamento. Contribuições podem ser feitas via Pix para o e-mail julianacioato44@gmail.com.

Atualizado em 08/08/2025 às 10:08, por Liliane Cioato.

Família de Campestre da Serra busca apoio para custear tratamento visual de bebê de 8 meses

Bebê de aproximadamente 8 meses, com cabelos castanhos e pele clara, veste um conjunto rosa e está deitada em um carrinho de bebê, coberta com manta rosa e branca. Ela olha para a câmera com expressão séria, segurando uma das mãos parcialmente fechada.

Uma família de Campestre da Serra mobiliza esforços para garantir o tratamento de estimulação visual para sua filha de apenas 8 meses, diagnosticada com comprometimento grave na visão. A criança, que atualmente reage apenas a estímulos de luz, não consegue identificar objetos, cores ou rostos, conforme relata a família.

O tratamento, realizado em Caxias do Sul, consiste em sessões de estimulação visual, com o objetivo de potencializar a capacidade residual de visão da bebê e melhorar sua percepção visual. Segundo a família, não há indicação de cirurgia neste momento, pois não existe correção cirúrgica para o quadro apresentado. O tratamento atua estimulando o cérebro a interpretar melhor os sinais recebidos pelos olhos, ampliando as chances de desenvolvimento visual da criança.

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De acordo com relato da mãe, cada atendimento de estimulação custa R$ 220 e ocorre duas vezes por semana, com previsão inicial de três meses de acompanhamento e reavaliação posterior para verificar os avanços e a necessidade de continuidade. Além disso, a bebê também realiza fisioterapia três vezes por semana, sendo duas sessões custeadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas o restante precisa ser pago de forma particular. Isso porque, pela complexidade do diagnóstico e a necessidade de iniciar o quanto antes, a rede pública não consegue ofertar toda a demanda do tratamento especializado.

A condição de Melinda, chamada de baixa visão grave, pode ter origem em diferentes fatores — desde malformações congênitas até lesões no sistema visual durante a gestação ou nos primeiros meses de vida. Diferente da cegueira completa, pessoas com baixa visão podem enxergar em graus variados, mas têm limitações importantes para o reconhecimento de formas e cores, necessitando de terapias específicas para estimular o desenvolvimento visual.

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Os estímulos visuais fazem parte de um processo essencial chamado reabilitação visual infantil, que busca aproveitar ao máximo as conexões cerebrais ainda em formação, especialmente até os primeiros dois anos de vida, quando a plasticidade cerebral é maior.

Apesar do tratamento intensivo, a família mantém esperanças de que a filha consiga evoluir e conquistar maior autonomia visual no futuro. “No momento ela tem alguma reação à luz, mas ainda não identifica objetos. Esses estímulos podem melhorar muito a visão dela”, explicou a mãe.

Atualmente, a família aguarda por vagas em novos tratamentos via SUS, mas segue arcando com os custos particulares para garantir que a criança tenha acesso precoce às terapias, consideradas fundamentais para a sua qualidade de vida e desenvolvimento.

Para quem puder contribuir, a família disponibilizou a chave Pix julianacioato44@gmail.com para doações de qualquer valor, que serão totalmente direcionadas ao cuidado e ao futuro da Melinda.