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Estagiária do Fórum de São Marcos é afastada após investigação por vazamento sigiloso

Ação do MP do RS revela casos de vazamento de informações em diversos municípios.

Atualizado em 03/11/2023 às 09:11, por Equipe SMO.

Estagiária do Fórum de São Marcos é afastada após investigação por vazamento sigiloso

Ação do MP do RS revela casos de vazamento de informações em diversos municípios. A servidora foi afastada administrativamente e teve o celular apreendido na última quinta-feira

Nos últimos meses, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) tem conduzido uma série de ações para combater o vazamento de informações sigilosas da Justiça no estado. Em meio a essas investigações, surgiu um caso preocupante no Fórum de São Marcos, envolvendo uma estagiária suspeita de vazar informações sensíveis.

No dia 26 de outubro, a polícia civil, a pedido do Ministério Público, cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa da estagiária em questão, afastando-a de suas funções no Fórum de São Marcos. Segundo informações obtidas pela reportagem do SMO junto ao núcleo de comunicação do Ministério Público, a estagiária foi desligada administrativamente, e seu celular foi apreendido para análise, visando aprofundar as investigações.

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As investigações em torno deste caso fazem parte de uma série de ações do MPRS, que visa coibir o vazamento de informações sigilosas que comprometem operações policiais e colocam em risco a segurança dos agentes de segurança. O promotor Flávio Duarte, da 8ª Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, destaca aos SMO que estagiários, em alguns casos com o uso de senhas próprias ou de servidores do Poder Judiciário, repassavam informações sigilosas, inclusive mediante pagamento, a criminosos envolvidos em operações policiais.

“A negociação ilícita de dados ocorreu, em alguns casos, com integrantes de organizações criminosas que atuam, principalmente, no tráfico de drogas”, afirmou o promotor Duarte.

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Além do prejuízo para a efetividade das operações policiais, que acabam sendo infrutíferas devido ao acesso antecipado das informações pelos investigados, essa prática também representa um risco para a atividade dos agentes de segurança. Os suspeitos podem se preparar para uma reação durante o cumprimento de ordens judiciais, o que coloca em perigo a vida desses profissionais.

A investigação também apurou a possível participação de advogados nesse esquema de vazamento de informações sigilosas, e o trabalho do Ministério Público continua em busca de identificar e responsabilizar todos os envolvidos.

Esse caso serve como um alerta para a importância de manter a integridade do sistema de justiça e combater atos que comprometem a segurança pública. O MPRS está comprometido em garantir que a justiça prevaleça e que os responsáveis por tais vazamentos sejam levados à justiça, conforme nota enviada à reportagem.

O SMO continua acompanhando de perto os desdobramentos desta investigação para mantes os leitores bem informados sobre novos episódios.