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DNIT anuncia obras no km 96,5 da BR 116, perto da ponte, que devem começar em 15 de outubro

Trecho permanece em meia pista semaforizada desde maio de 2024, após quedas de barreiras, mas promessa de recuperação perto da Ponte do Rio das Antas é formalizada

Atualizado em 29/09/2025 às 18:09, por Angelo Batecini.

DNIT anuncia obras no km 96,5 da BR 116, perto da ponte, que devem começar em 15 de outubro

imagem aérea do km 96 da BR-116, em São Marcos (RS), mostra trecho onde metade da pista foi destruída por uma descoberta de terra. À esquerda, encosta íngreme com superfícies e rochas expostas próximas ao leito do Rio das Antas. À direita, a pista remanescente segue estreita e com trânsito controlado por semáforo, com dois veículos circulando. A imagem evidencia a gravidade da escuridão e os riscos à infraestrutura da rodovia. Créditos: viagensecaminhos

Em um anúncio recente durante visita oficial de uma comitiva política local, foi confirmado que a obra de reparo no km 96,5 da BR-116, nas imediações da ponte sobre o Rio das Antas, finalmente sairá do papel. O trecho, marcado por instabilidades desde os temporais de maio de 2024, opera desde então em meia pista com semáforo 24h, gerando lentidão, riscos e apreensão na comunidade.

Em maio de 2024, fortes chuvas provocaram deslizamentos e queda de barreiras no trecho da BR-116 entre São Marcos e Campestre da Serra, afetando a estrutura de apoio da ponte sobre o Rio das Antas. Desde então, o tráfego nesse ponto foi reduzido para meia pista, com controle semaforizado, cenário que persiste até agora.

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Na visita recente da comitiva local — composta por vereadores, assessor da deputada Denise Pessôa, lideranças municipais e parlamentares — o DNIT foi cobrado diretamente a definir o projeto de recuperação para o km 96,5. Foi entregue documento formal contendo reivindicações técnicas e evidências do desgaste contínuo da via.

Com base no relato divulgado pela assessoria da deputada e pelos representantes municipais, o órgão federal comprometeu-se a iniciar as obras nesse ponto específico, apesar dos anos de espera e da urgência visível.

Expectativa x realidade: um longo hiato

Até o anúncio recente, a implicação operou, dia após dia, como lembrete de uma promessa não cumprida. Ao longo de mais de 18 meses, o trecho segue em meia pista, com semáforos regendo o fluxo de veículos em ambos os sentidos, numa situação de precária segurança rodoviária. A restrição tornou-se rotina para caminhões, automóveis e especialmente para condutores durante horários de pico.

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A publicação do São Marcos Online (SMO) já havia noticiado, ainda em janeiro de 2025, que o km 96 permanecia em pista única desde as chuvas de maio de 2024, e que o DNIT havia anunciado intervenções emergenciais naquele ponto entre os 34 locais críticos da rodovia.

Mais ainda: em lances anteriores, os projetos submetidos contemplavam reparos pontuais e recuperação estrutural, com previsão técnica para execução em bloqueios parciais — evitando interrupções totais do tráfego local.

Leia mais: Comitiva de São Marcos obtém anúncio de obras prioritárias junto ao DNIT

Durante o encontro, a comitiva local conseguiu a confirmação de que a ponte sobre o Rio das Antas será alvo de intervenção concreta no km 96,5 — integrando o pacote de obras emergenciais já anunciado pelo DNIT para a BR-116 entre São Marcos e Vacaria.

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O órgão assegurou que a obra será realizada com bloqueios de meia pista, para não comprometer integralmente o tráfego durante a execução. Também confirmou que os projetos técnicos estão em fase de finalização antes do início efetivo.

Ainda de acordo com as publicações, o prazo para conclusão das obras emergenciais nesse trecho foi estimado em até 18 meses, considerando o volume dos serviços a serem realizados e as dificuldades técnicas.

O km 96,5 representa não só uma colisão entre natureza e infraestrutura, mas também um termômetro da atuação local e da eficácia das articulações políticas. Durante a reunião da comitiva, vereadores e representantes municipais lembraram que a recuperação da ponte foi pauta desde os primeiros deslizamentos — com dezenas de indicações, ofícios e cobranças ao DNIT.

Nesse contexto, o anúncio se tornou uma vitória simbólica: após mais de um ano e meio, aquela ponte que ficou vulnerável passará por obra definitiva — um ato que, para muitos, servirá como prova de que a pressão institucional e a visibilidade política podem gerar resultados palpáveis.