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Disparo de WhatsApp na eleição pode ser punido por nova lei de proteção de dados

Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor em setembro e também impõe sanções para envio de SMS e outros usos de dados pessoais sem autorização do usuário Os candidatos das eleições 2020 devem ficar atentos a todas as leis para não terem suas campanhas prejudicadas.

Atualizado em 22/12/2021 às 18:12, por Equipe SMO.

Disparo de WhatsApp na eleição pode ser punido por nova lei de proteção de dados

Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor em setembro e também impõe sanções para envio de SMS e outros usos de dados pessoais sem autorização do usuário

Os candidatos das eleições 2020 devem ficar atentos a todas as leis para não terem suas campanhas prejudicadas. Uma das principais ferramentas deste ano é o disparo de mensagens de Whatsapp e SMS, mas sem autorização explícita dos usuários, essa prática está sujeita à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Esse envio de mensagens em massa pode gerar multa aos candidatos de R$ 5 mil a R$ 30 mil ou valor equivalente ao dobro da quantia gasta, caso superado o limite máximo. O montante vai para o fundo partidário (dinheiro destinado aos partidos políticos). Ainda não houve denúncias contra candidatos ou partidos, informou o TSE.

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A intenção da lei é garantir segurança e transparência às informações pessoais dos cidadãos. A LGPD define uma série de normas para a utilização de dados pessoais – aqueles que podem identificar alguém, como nome, CPF e número de telefone, entre outros.

Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do final de 2019 definiu diretrizes sobre propaganda eleitoral pela internet e indicou que os princípios da LGPD devem ser respeitados a partir desta eleição.

Apesar a lei estar em vigor nestas eleições, o Tribunal informou que “não recebeu nenhum processo até o momento pedindo resposta judicial a respeito da validade da LGPD nas Eleições 2020”, mas que um “Grupo de Trabalho já está montado no âmbito da Presidência do tribunal para avaliar os impactos da lei internamente e também há debates internos sobre a aplicação na campanha”.