Chuva de meteoros Perseidas atinge pico entre terça e quarta, mas observação no Brasil será limitada
Fenômeno será mais visível no Norte do Brasil, mas brilho da Lua pode atrapalhar.

Registro de 2024 mostra a chuva de meteoros Perseidas em Nhandeara (SP). — Foto: Renato Poltronieri/Arquivo pessoal
A tradicional chuva de meteoros Perseidas, uma das mais famosas e aguardadas do calendário astronômico, alcança seu pico de atividade entre a noite desta terça-feira (12) e a madrugada de quarta-feira (13). O espetáculo celeste será mais favorável para observadores localizados no Hemisfério Norte, especialmente em regiões com pouca poluição luminosa.
No Brasil, o fenômeno será mais perceptível no Norte do país, mas o brilho da Lua quase cheia deve reduzir a visibilidade, permitindo apenas a observação dos meteoros mais brilhantes. Segundo o Observatório Nacional (ON), o auge da chuva ocorre anualmente quando a Terra cruza a trilha de fragmentos deixada pelo cometa Swift-Tuttle. Ao entrarem na atmosfera terrestre a alta velocidade, essas partículas se incendeiam, formando os conhecidos riscos luminosos no céu — as populares “estrelas cadentes”.
Embora seja possível observar as Perseidas desde meados de julho até o fim de agosto, é neste período que a taxa de meteoros é mais intensa. No Hemisfério Norte, em condições ideais, o número pode chegar a 50 a 75 meteoros por hora. No Brasil, a quantidade será menor e a observação dependerá de condições favoráveis.
O ON orienta que a melhor chance de observação é durante a madrugada, a partir das 3h, sempre buscando locais afastados de centros urbanos, onde a escuridão natural do céu facilite a visualização. Quanto mais ao Sul, mais tarde os meteoros se tornam visíveis, e a luminosidade lunar pode ser um desafio extra para os observadores.