/apidata/imgcache/db746b92d4b56a00aaf7d89589a197c7.png
/apidata/imgcache/6489286f0535723f1bc933597a4c23f2.png

Basquete em Cadeira de Rodas leva inclusão e inspiração para estudantes da Escola Maranhão

A ação, organizada pela professora Francieli Susin, aconteceu na quadra municipal de esportes em frente à escola.

Atualizado em 23/09/2025 às 18:09, por Liliane Cioato.

Basquete em Cadeira de Rodas leva inclusão e inspiração para estudantes da Escola Maranhão

Fotos: divulgação

A Escola Estadual de Ensino Médio Maranhão viveu, nesta terça-feira (23), uma manhã e uma tarde diferentes. Durante as aulas de Educação Física, os alunos participaram de uma atividade especial com a equipe de Basquete em Cadeira de Rodas CIDEF (Centro Integrado de Pessoas com Deficiência Física), de Caxias do Sul. A ação foi organizada pela professora Francieli Susin e realizada na quadra municipal de esportes em frente à escola.

Criada em 1996, em Caxias do Sul, a CIDEF promove a inclusão social e a qualidade de vida de pessoas com deficiência por meio do esporte. Hoje reúne cerca de 14 atletas que treinam semanalmente e competem em diferentes modalidades, como basquete em cadeira de rodas, atletismo, corrida, arremesso de dardo e arremesso de peso. Entre as conquistas, destaca-se o título de campeã da Segunda Divisão Nacional de Basquete em Cadeira de Rodas.

/apidata/imgcache/c9086ef94dad4d18574aac51a8a0b2ce.png

Além de apresentações esportivas, o grupo compartilhou com os estudantes histórias de vida, os desafios enfrentados após se tornarem cadeirantes e como o esporte ajudou no processo de superação.

A diretora da escola, Gisele Rizzon, destacou a importância da iniciativa.

“Essa atividade nasceu da ideia da professora Francieli Susin, que trouxe a proposta para a escola. Nós acolhemos imediatamente porque entendemos que a escola é um mundo plural. E é justamente nesse espaço que esses mundos plurais precisam ser revelados e trabalhados para que os estudantes possam compreender e ressignificar, e posteriormente respeitar”, afirmou.

Ela acrescenta que proporcionar esse contato direto é essencial para formar cidadãos mais empáticos:

/apidata/imgcache/db70bb38ae72ffaa0c15575500b93601.png

“A gente entende que não se consegue respeitar aquilo que está distante, aquilo que não se conhece. Às vezes não se enxerga a profundidade das coisas. Ao trazer esse pessoal do basquete em cadeira de rodas, mostramos que as diferenças podem e devem ser superadas e que há muitas possibilidades de vida”, ressaltou Gisele.

Segundo a diretora, os relatos dos atletas também emocionaram e inspiraram os estudantes:

“Eles contaram aos alunos como era a vida antes, como é agora e como foi o enfrentamento depois de acidentes ou situações adversas que os tornaram cadeirantes. Mostraram os desafios, mas também como aprenderam a valorizar a vida acima de tudo, enxergando-a de uma maneira mais colorida mesmo com tantas dificuldades”, completou.

Para a Escola Maranhão, iniciativas como essa cumprem o papel fundamental de abrir horizontes:

“Sempre que surgem essas oportunidades nós acolhemos. É nossa missão mostrar aos alunos esse mundo diferente que existe para que possam aprender, experienciar e, posteriormente, respeitar”, concluiu Gisele Rizzon.