/apidata/imgcache/db746b92d4b56a00aaf7d89589a197c7.png
/apidata/imgcache/6489286f0535723f1bc933597a4c23f2.png
/apidata/imgcache/82f987f3939054a6d9fc18ca763064bf.jpeg

Aumento nas hospitalizações e óbitos por gripe alerta para importância da vacinação

A gripe é uma das doenças respiratórias que apresentam maior circulação nesta época do ano. O Rio Grande do Sul registrou no primeiro semestre de 2024 mais hospitalizações e óbitos causadas pela gripe.

Atualizado em 11/07/2024 às 15:07, por Equipe SMO.

Aumento nas hospitalizações e óbitos por gripe alerta para importância da vacinação

A gripe é uma das doenças respiratórias que apresentam maior circulação nesta época do ano.

O Rio Grande do Sul registrou no primeiro semestre de 2024 mais hospitalizações e óbitos causadas pela gripe. Neste ano, dados do monitoramento da Secretaria da Saúde (SES) apresentam um número 37% superior nas internações e 22% maior nos óbitos em relação ao mesmo período do ano passado. Os números são um alerta para que a população que ainda não se vacinou contra o vírus influenza procure as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para fazer a dose anual. Há ainda vacinas disponíveis em todos os municípios do Estado destinadas para a população acima dos seis meses de idade.

/apidata/imgcache/c9086ef94dad4d18574aac51a8a0b2ce.png

A gripe é uma das doenças respiratórias que apresentam maior circulação nesta época do ano. Hábitos relacionados ao frio, como a maior permanência em espaços fechados e com pouca ventilação dos ambientes, facilitam a transmissão de microrganismos, principalmente vírus, a exemplo do influenza. Por isso, a perspectiva é que os casos e óbitos relacionados à doença sigam aumentando.

Vacinação

A campanha anual contra a gripe influenza começou em março para os grupos prioritários, sendo aberta em maio para a população em geral.  No Rio Grande do Sul, foram aplicadas cerca de 2,6 milhões de doses este ano. A cobertura chegou a 46% nos grupos de crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais e indígenas. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é vacinar 90% desses públicos.

Esses números da vacinação contra a gripe podem ser acompanhados pelo painel do Ministério da Saúde, onde também podem ser aplicados filtros por município e públicos prioritários.

Gripe Influenza 2023 x 2024 no RS

/apidata/imgcache/1fd4dd12a135f2a49158fe1f91cb23cf.png

  • 2024 (semanas 1 a 28 – 31/12/23 a 9/7/24)  
  • Hospitalizações: 1.323 (37% a mais que no ano passado)
  • Óbitos: 153 (22% a mais que no ano passado)
  • 2023 (semanas 1 a 28 – 1/1/23 a 15/7/23)
  • Hospitalizações: 969
  • Óbitos: 125

Os dados estão disponíveis no Painel de Hospitalizações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) da SES.

Perfil dos casos

Idosos e pessoas com comorbidades são aquelas que apresentam maior risco de desenvolver quadros de saúde graves quando infectadas pelo vírus influenza, ainda mais quando não vacinadas. Entre as hospitalizações, 63% foram de pessoas com alguma comorbidade (como doenças crônicas respiratórias, cardíacas e imunológicas). Em relação aos óbitos, esse público representou 88%. As pessoas com 60 anos ou mais, por sua vez, representaram 51% das internações e 78% dos óbitos.

/apidata/imgcache/6ab4f0e8b4287808ccf7582ab7f7b6fd.png

Tendência de aumento

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) produz boletins quinzenais para monitorar as Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), que incluem casos de hospitalização por problemas respiratórios. No informe mais recente, com dados até o final de junho, a análise mostra que o Rio Grande do Sul tem tendência de aumento para casos e óbitos, enquanto a maioria dos demais estados apresenta estabilidade ou queda.

A Fiocruz usa dados sobre SRAG em geral, que incluem o vírus influenza, covid-19 e o vírus sincicial respiratório (VSR). No Rio Grande do Sul, até o momento neste ano, a gripe representa 16% das hospitalizações e 21% dos óbitos. A covid-19 é responsável por 15% das internações e 39% dos óbitos. O VSR corresponde a 23% das hospitalizações e 5% das mortes.

/apidata/imgcache/1bdafa2166b14962cb7735c80fd0ebfb.png

Sintomas e transmissão

Febre, tosse, calafrios, dor de garganta, coriza e dor de cabeça são os sintomas mais presentes nas infecções respiratórias. Portanto, a qualquer sinal de agravamento, as pessoas devem procurar atendimento.

Além da vacinação, outras medidas preventivas também podem ajudar a diminuir a transmissão de vírus respiratórios, cuja transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas ao falar, espirrar ou tossir. Por exemplo, a ventilação dos ambientes e o cuidado com pessoas sintomáticas são medidas que contribuem para a redução da contaminação.