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A importância de trabalhar as emoções na primeira infância

A infância é de suma importância, uma vez que as experiências vividas durante essa fase deixam marcas que influenciarão tanto positivamente quanto negativamente em diferentes esferas A escola de educação infantil é um ambiente de convivência e socialização onde a criança da continuidade ao seu processo de individuação, de ser e estar no mundo.

Atualizado em 07/11/2022 às 09:11, por Equipe SMO.

A importância de trabalhar as emoções na primeira infância

A infância é de suma importância, uma vez que as experiências vividas durante essa fase deixam marcas que influenciarão tanto positivamente quanto negativamente em diferentes esferas

A escola de educação infantil é um ambiente de convivência e socialização onde a criança da continuidade ao seu processo de individuação, de ser e estar no mundo. E é nesse processo, que a criança precisa desenvolver ferramentas para saber lidar com as diferenças, as dificuldades, o respeito a si mesmo e ao próximo, a empatia, resolução de conflitos de forma assertiva, regulação das emoções e todo arsenal psíquico que envolve o contato com o outro. 

A infância é de suma importância, uma vez que as experiências vividas durante essa fase deixam marcas que influenciarão tanto positivamente quanto negativamente nas esferas do bem-estar físico, emocional, cognitivo e social, refletindo consequentemente nas fases do ciclo da vida.

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Cavalcante e Rios (2019) apud Rodrigues (2015) esclarecem que: “quando trabalhamos com as emoções na escola, o objetivo maior é a prevenção, a geração de fatores de proteção psíquica, a fim de impedir que o problema se instale.” Sendo a educação infantil, o período crucial  pois a criança está numa fase de desenvolvimento global.

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Ao trazer a temática Emoções para a escola de educação infantil busca-se auxiliar a criança na identificação e no reconhecimento das emoções primárias (alegria, medo, nojo, tristeza e raiva), desenvolvendo  e/ou potencializando o autocontrole emocional por meio de um processo de educação emocional, intervenções, dinâmicas, discussões e atividades lúdicas, trazendo como eixo as competências gerais da educação básica da Base Nacional Comum Curricular (BNCC): “conhecer-se, apropriar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e a dos outros, com autocrítica e capacidade de lidar com elas. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza” (BNCC. pag. 10).

Ao realizar-se uma Oficina das Emoções, habilita-se a criança na identificação, reconhecimento e no gerenciamento das reações físicas e comportamentais desencadeadas pelas emoções e sentimentos, gerando novas percepções e reflexões acerca dos mesmos, como eles impactam em seu modo de agir e de se expressar, na forma como se sentem, especialmente, no jeito que se relacionam consigo mesmos, com seus pais, professores e colegas.

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O processo de educação emocional ajuda a desenvolver: autoconfiança, empatia, responsabilidade, autodisciplina, respeito, e consequentemente influencia no desenvolvimento de uma comunicação mais assertiva e uma autoestima mais elevada. Auxiliando as crianças a lidar com angústias, frustrações e medos, diminuindo problemas relacionados com a indisciplina e realizando os encaminhamentos das crianças que necessitam de intervenções aos profissionais adequados o que favorecerá. Das recentes investigações pode concluir-se que, quanto mais tempo se esperar para detectar crianças que estão em risco de desenvolvimento, mais difícil será atingir resultados positivos, particularmente para aquelas que apresentam disfunções precoces (Shonkoff, 2010).

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O ideal é que perante uma intensidade emocional, a criança possa identificar, dar nome, verbalizar e agir, lembrando que comportar-se de forma adequada perante uma emoção exige aprendizado e a escola juntamente com as famílias podem estimular e ensinar repertórios elaborados e assertivos buscando o desenvolvimento emocional da criança. 

As pesquisas revelam que alunos que têm competências socioemocionais mais desenvolvidas apresentam maior facilidade de aprender os conteúdos acadêmicos. Portanto, é preciso que essas habilidades sejam trabalhadas desde cedo (infância) tanto pela família, quanto pela escola.    

Dabda Tais Borba, pedagoga

(EMEI Amor Perfeito) e Psicóloga (Consultório particular e clinica Amago). 

REFERÊNCIAS

http://basenacionalcomum.mec.gov.br

ABED, Anita. O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como caminho para a aprendizagem e o sucesso escolar de alunos da educação básica. São Paulo: UNESCO/MEC, 2014.