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A natureza dá espetáculo na Praça Dante Marcucci

Cipreste morto no coração de São Marcos abriga abelhas sem ferrão e erva daninha; vá lá visitar o fenômeno Não raro, a vida ocorre, se esvai e se renova sob nossas barbas sem que sequer percebamos.

Atualizado em 29/07/2022 às 14:07, por Equipe SMO.

A natureza dá espetáculo na Praça Dante Marcucci

Cipreste morto no coração de São Marcos abriga abelhas sem ferrão e erva daninha; vá lá visitar o fenômeno

Não raro, a vida ocorre, se esvai e se renova sob nossas barbas sem que sequer percebamos. Em pleno centro de São Marcos está acontecendo um fenômeno silencioso, discreto, mas bastante vistoso e exuberante para quem se dispuser a observar a natureza. É a morte de um cipreste na Praça Dante Marcucci.

Não se trata apenas da morte de um cipreste, porém. Enquanto o cipreste definha, centenas, talvez milhares de abelhas sem ferrão habitam o pé do tronco da árvore. Lá no alto, na copa ressequida da árvore, uma erva viceja verdinha, triunfante.

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A morte do cipreste

O cipreste está plantado junto à calçada da Rua Padre Feijó, no alto de talude gramado de menos de um metro de altura, bem ao lado do parquinho infantil. A árvore, provavelmente, morreu por infestação de erva-de-passarinho, parasita que suga a seiva da planta hospedeira até exauri-la. A morte é lenta, pode demorar anos, mas é inevitável. Caso a erva-de-passarinho não for removida dos galhos, a hospedeira resseca, carente de nutrientes.

É o triunfo da erva parasita

É nesse estado que se encontra o cipreste da Praça Dante Marcucci: seco, morto. A natureza, contudo, sacou as melhores ferramentas para se renovar. As abelhas, da espécie tubuna, promovem animado entra-e-sai nos dias de sol.

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Tratamento vip

As abelhas sem ferrão receberam tratamento vip. Em abril, os bombeiros de São Marcos isolaram o ninho com fitas a fim de sinalizar a entrada das abelhinhas, um canudo de cera fabricado pelos insetos num buraquinho da madeira. Na sequência, a prefeitura fixou um cartaz junto ao ninho informando sobre o comportamento inofensivo dos insetos.

Fitas e cartaz estão lá, fixados no tronco morto do cipreste, avisando que as tubunas estão vivas.

E a erva-de-passarinho segue firme e forte, nutrida pela seiva sugada do cipreste.

Seja amigável

Sugestão: reserve alguns minutos e vá contemplar a natureza em ação em pleno coração de São Marcos.

Mais, leve a criançada para observar o fenômeno, a experiência será didática, uma aula na Praça Dante Marcucci.

Lembre, porém: as abelhas são inofensivas, não têm ferrão.

Retribua sendo amigável com as abelhinhas, não se aproxime para não estressá-las.

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Leia mais sobre a morte do cipreste e a vida das abelhas em matéria especial nesta segunda-feira (1).

Crônica de Gilberto Blume / Portal São Marcos Online