Energia Solar é alternativa ao reajuste de bandeiras tarifárias
Com a conta de energia elétrica mais cara, momento é propício para consumidores residenciais e empresas investirem em sistemas fotovoltaicos Com previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano e expectativa de crescimento da carga e do consumo de energia, a Aneel acionou a bandeira amarela para este mês.

Com a conta de energia elétrica mais cara, momento é propício para consumidores residenciais e empresas investirem em sistemas fotovoltaicos
Com previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano e expectativa de crescimento da carga e do consumo de energia, a Aneel acionou a bandeira amarela para este mês. As tarifas serão acrescidas em R$ 18,85 a cada megawatt-hora (MWh) utilizado. Uma alternativa diante dessa oscilação tarifária e do impacto no bolso do consumidor é a geração própria de energia solar, que atingiu 29 gigawatts (GW) de potência instalada operacional em diversas áreas, conforme levantamento da Absolar.
O sistema de bandeiras tarifárias da Aneel, estabelecido desde 2015, varia de verde (sem custo extra) a vermelha 2 (R$ 78,77 por MWh utilizado), refletindo os custos de produção de energia no Brasil, considerando fatores como recursos hídricos e o uso de fontes renováveis.
Em julho, com a bandeira tarifária amarela, uma conta de luz de R$ 100 passará para R$ 102,6. Jayme Passos, especialista em sistemas fotovoltaicos da Ecobrisa Energia, destaca que este é o momento ideal para investir em energia solar, proporcionando economia de até 90% no consumo residencial.
País possui até o momento mais de 2,6 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados
Segundo mapeamento da Absolar, o País possui mais de 2,6 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, atendendo mais de 3,7 milhões de unidades consumidoras. Estudo encomendado pela associação indica que a economia líquida na conta de luz dos brasileiros pode chegar a aproximadamente R$ 85 bilhões até 2031.
Para Passos, a diminuição nos custos de instalação dos painéis solares e os benefícios da geração distribuída têm popularizado o sistema, alcançando todas as classes de consumo. Ele destaca que os consumidores estão mais atentos às fontes de energia limpas e sustentáveis.
O especialista enfatiza a importância do payback, o tempo para o retorno do investimento, que é rápido, e a rentabilidade excelente por um prazo prolongado.
De 2012 a 2023, o setor gerou mais de 1 milhão de empregos, atraiu R$ 164 bilhões em investimentos e evitou a emissão de 42,33 milhões de toneladas de CO2. Hoje, a energia solar contribui significativamente para a matriz elétrica do País.
Jayme Passos destaca que a utilização crescente da energia fotovoltaica amplia o protagonismo do Brasil na transição energética global, além de aliviar o orçamento de famílias e empresas e promover a sustentabilidade social e ambiental necessária.