Períodos de perda de cabelo intensa e repentinas podem corresponder a quadro conhecido como Eflúvio Telógeno, suscitando preocupação em muitas pessoas, dadas suas múltiplas origens
Diversos fatores podem desencadear a perda de fios, como o pós-parto, a perda súbita de peso, cirurgia bariátrica, quadros febris como os associados à Covid-19 e dengue, além de infecções como pneumonia e sinusite. Influências emocionais também podem causar esse problema. Identificar os sinais precoces e buscar orientação médica são passos cruciais para lidar com a queda de cabelo.
A dermatologista e secretária científica da SBD-RS, Cíntia Pessi, destaca que muitas vezes identificamos o motivo na anamnese, durante a conversa com o paciente, tentando entender o que aconteceu. Em alguns casos, também solicitamos exames complementares.
A dermatologista Samanta de Rossi enfatiza a importância de buscar um profissional assim que o paciente identificar a queda de cabelo para um seguimento adequado.
“É essencial avaliar com um dermatologista porque existem muitas causas para a queda de cabelo. Precisamos realizar o diagnóstico correto para fazer o tratamento certo, além de diferenciar de outras condições como alopecia areata difusa. Às vezes, o paciente busca na internet alguma fórmula para solucionar a questão sem o diagnóstico correto, o que faz com que ele perca tempo e invista em algo que pode não funcionar para ele”, ressalta.
Normalmente, o período de queda dura entre 3 a 4 meses. Quando se prolonga, alguns pacientes podem apresentar um quadro de eflúvio telógeno crônico, em que o cabelo diminui de volume. No entanto, essa situação é pouco frequente.
Ao perceber a queda capilar, o paciente deve buscar imediatamente a orientação de um dermatologista. Identificar corretamente a causa é essencial para o tratamento adequado, evitando a automedicação que pode não trazer resultados desejados e atrasar o processo de recuperação.
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