Com aprovação da LDO pelo Congresso, dinheiro para partidos quase triplica. Projeto agora depende de sansão de Bolsonaro. PL ainda manteve salário mínimo sem aumento real. Saiba como votaram senadores e deputados
Foi aprovado pelo Congresso Nacional durante esta quinta-feira, dia 15 de julho, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, que também prevê ampliação de recursos para o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas, ou Fundo Eleitoral. Nas eleições de 2018 e 2020 o montante foi de R$ 2 bilhões passando agora, quando se aproxima a eleição presidencial para 5,7 bilhões, quase três vezes mais.
O texto foi aprovado primeiro pelos deputados e despois pelos senadores. A LDO foi aprovada por 278 votos favoráveis a 145 contrários na Câmara. Deputados de oposição, além do partido Novo e outras agremiações partidárias votaram contrárias ao texto do deputado federal, Juscelino Filho (DEM-MA).
No Senado por sua vez, o texto também obteve parecer favorável por 40 votos contra 33. Partidos de oposição, além do Podemos e senadores do MDB, também se colocaram contra o texto, o que levou a uma votação apertada.
A aprovação da LDO e, consequentemente do aumento do Fundo Eleitoral, ocorre em em meio a pandemia do coronavírus (Covid-19) que registrou nesta quinta-feira (15/Jul), mais de 530 mil óbitos, e se tornou alvo de diversas manifestações nas redes sociais. Em especial, na votação na câmara por parte do presidente Arthur Lira (PP-AL), por realizar votação simbólica, o que dificultou a identificação dos votos de cada político daquela Casa.
A LDO também manteve dispositivo que permite aumento de salários de servidores públicos federais em 2022, dispositivo este, utilizado pela primeira vez no governo Bolsonaro. Já o salário mínimo não terá aumento real, apenas o repasse sobre a inflação, passando de R$ 1.100 para R$ 1.147 em 2022.
Saiba como votaram os parlamentares do Rio Grande do Sul:
- Afonso Hamm (PP-RS) – SEM VOTO
- Afonso Motta (PDT-RS) – NÃO
- Alceu Moreira (MDB-RS) – SIM
- Bibo Nunes (PSL-RS) – SIM
- Bohn Gass (PT-RS) – NÃO
- Carlos Gomes (Republicanos-RS) – SIM
- Covatti Filho (PP-RS) – SIM
- Daniel Trzeciak (PSDB-RS) – SIM
- Fernanda Melchionna (PSOL-RS) – NÃO
- Giovani Cherini (PL-RS) – SIM
- Giovani Feltes (MDB-RS) – SIM
- Heitor Schuch (PSB-RS) – NÃO
- Henrique Fontana (PT-RS) – SEM VOTO
- Jerônimo Goergen (PP-RS) – SIM
- Liziane Bayer (PSB-RS) – SIM
- Lucas Redecker (PSDB-RS) – SIM
- Marcel van Hattem (Novo-RS) – NÃO
- Marcelo Brum (PSL-RS) – SIM
- Marcelo Moraes (PTB-RS) – SEM VOTO
- Márcio Biolchi (MDB-RS) – SEM VOTO
- Marcon (PT-RS) – NÃO
- Maria do Rosário (PT-RS) – NÃO
- Marlon Santos (PDT-RS) – SEM VOTO
- Maurício Dziedrick (PTB-RS) – SIM
- Nereu Crispim (PSL-RS) – SIM
- Osmar Terra (MDB-RS) – SIM
- Paulo Pimenta (PT-RS) – NÃO
- Paulo V. Caleffi (PSD-RS) – SIM
- Pedro Westphalen (PP-RS) – SEM VOTO
- Pompeo de Mattos (PDT-RS) – NÃO
- Sanderson (PSL-RS) – SIM