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Vacinas em dia garantem a saúde dos pets e da comunidade

Manter a carteirinha de vacinação dos pets atualizada é uma medida essencial de saúde coletiva, que protege os animais e os humanos contra doenças graves e garante segurança em situações do dia a dia.

Atualizado em 01/09/2025 às 18:09, por Liliane Cioato.

Vacinas em dia garantem a saúde dos pets e da comunidade

As vacinas também se dividem entre obrigatórias e opcionais.

Manter a carteirinha de vacinação dos pets atualizada é mais do que um cuidado individual: é uma medida de saúde coletiva. A imunização previne doenças sérias, muitas vezes fatais, e ajuda a proteger não só os pets, mas também outros animais e até os humanos ao redor.  

De acordo com Rosecler Alves Pereira, professora de Medicina Veterinária da Estácio Porto Alegre, as vacinas funcionam como uma linha do tempo da saúde do pet e são indispensáveis em diversas situações. “Além de garantir que o animal esteja protegido contra doenças graves, a carteirinha atualizada evita dores de cabeça em viagens, hospedagens ou emergências”, afirma.  

Entre as doenças mais comuns evitadas com a vacinação estão a cinomose, a parvovirose e a hepatite infecciosa em cães; e a leucemia felina, rinotraqueíte e calicivirose em gatos. A vacina contra a raiva é obrigatória para ambos, por ser uma zoonose com risco à saúde pública.  

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A primeira dose costuma ser aplicada entre seis e oito semanas de vida, e os reforços seguem um protocolo que varia conforme o histórico do pet. Em geral, são anuais, mas algumas vacinas podem ser reaplicadas a cada dois anos, com orientação veterinária.  

As vacinas também se dividem entre obrigatórias e opcionais. As essenciais, como a antirrábica e a V8 ou V10 para cães, são exigidas por lei em muitas regiões. Já as complementares, como as contra gripe canina, giardíase e leishmaniose, são indicadas conforme o estilo de vida do animal. “‘Opcional’ não quer dizer menos importante. O ideal é avaliar com o veterinário o que é melhor para cada caso”, orienta Rosecler.  

Pets que vivem apenas dentro de casa também precisam ser vacinados. Vírus e bactérias podem entrar no ambiente por roupas, calçados, outros animais e até pelas janelas. A prevenção, além de mais segura, costuma ser mais econômica do que o tratamento.  
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Rosecler aponta, ainda, que o acompanhamento de um médico-veterinário é fundamental para definir o calendário vacinal e garantir que as vacinas sejam seguras e aplicadas corretamente. Além disso, o profissional também orienta sobre possíveis reações e adaptações no protocolo, conforme a idade e as condições de saúde do animal.