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Transtorno Opositor Desafiador (TOD)   

O Transtorno Opositor Desafiador (TOD) é entendido como um distúrbio de esfera psicossocial que apresenta nos sujeitos um comportamento pautado de maneira sucinta pela agressividade e pelos impulsos destruidor, verbal ou físico tanto contra outras pessoas como em si próprio Assistimos atualmente à multiplicação de diagnósticos psiquiátricos relacionados à primeira infância, infância ou adolescência.

Atualizado em 01/11/2024 às 16:11, por Equipe SMO.

Transtorno Opositor Desafiador (TOD)   

O Transtorno Opositor Desafiador (TOD) é entendido como um distúrbio de esfera psicossocial que apresenta nos sujeitos um comportamento pautado de maneira sucinta pela agressividade e pelos impulsos destruidor, verbal ou físico tanto contra outras pessoas como em si próprio

Assistimos atualmente à multiplicação de diagnósticos psiquiátricos relacionados à primeira infância, infância ou adolescência. Essa proliferação se sustenta no argumento da necessidade de antecipar problemas graves que poderão ocorrer na vida adulta se patologias psiquiátricas da infância não forem corretamente identificadas, diagnosticadas e tratadas no momento certo. Afirma-se que, nesse caso, os problemas na vida adulta se multiplicarão. Não surgirão somente problemas de ordem médica e psiquiátrica, vinculados à cronificação e à irreversibilidade de doenças mentais graves, mas também de ordem jurídica, relacionados a fatos sociais dramáticos, como a criminalidade e a delinquência.

Esse discurso se sustenta na ideia da periculosidade e da gravidade crescente de doenças mentais não tratadas, uma tese que contribui para legitimar a criação de estratégias de antecipação de riscos por meio da identificação precoce de doenças mentais na infância.

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O Transtorno Opositor Desafiador (TOD) é entendido como um distúrbio de esfera psicossocial que apresenta nos sujeitos um comportamento pautado de maneira sucinta pela agressividade e pelos impulsos destruidor, verbal ou físico tanto contra outras pessoas como em si próprio. Complementando essa afirmação, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), pontua que esse comportamento opositor é uma característica recorrente em determinados estágios do desenvolvimento de um indivíduo, principalmente na infância e adolescência, sendo, em sua grande maioria, associado a diversos tipos de adversidades psicológicas, tais como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno Psicótico, Transtorno de Conduta, entre outros.

TOD é reconhecido como a presença de comportamento negativista, desobediente e hostil

Como características principais, o TOD é reconhecido como a presença de comportamento negativista, desobediente e hostil com todas as pessoas que se apresentam como autoridades, além da incapacidade de o indivíduo assumir as responsabilidades pelos erros cometidos, colocando, assim, a culpa em outras pessoas, aspectos que estão diretamente ligados à dificuldade de aprendizagem dentro do ambiente escolar.

Nesse contexto, ressalta-se que o comportamento opositor é pautado na intenção de testar os limites impostos pelos adultos, haja vista que a criança com TOD não reconhece a culpabilidade e a hostilidade dos seus atos, que costumam ser contextualizados pela prática constante da agressão verbal.

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A característica essencial do Transtorno Desafiador Opositor é descrita como um padrão recorrente de comportamento negativista, desafiador, desobediente e hostil para com figuras de autoridade, que persiste por, pelo menos, seis meses (DSM IV, 2000, p. 12).

De maneira geral, evidencia-se que todas as características do TOD podem comprometer e provocar impactos significativos na vida das crianças, provocando cenários diversos, como baixa tolerâncias às frustrações, baixa autoestima, quadro de humor deprimido, impulsividade exagerada, agressividade e, principalmente, rejeição no aspecto das relações sociais.

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O silêncio como forma de comportamento: agressão passiva e suas manifestações

O conjunto de atitudes de agressão que podem aparecer em casos de TOD é vastíssimo e pode variar de acordo com as características de cada família. O comportamento pode se manifestar não apenas sob a forma de atitude ativa no sentido de agredir, mas, também, através de comportamentos como o silêncio, a omissão, a apatia, o emudecimento, o não fazer nada e assim por diante (PAULO; RONDINA, 2010, p. 2).

De maneira geral, parte-se da premissa que, para a criança obter uma boa formação como ser humano, é importante que ela tenha um acolhimento familiar, que lhe ensine o básico para a vivência em sociedade. Além disso, é importante que a criança tenha uma família que a apoie, dê segurança e permita um crescimento permeado pelo aprendizado e pelas relações interpessoais.

Renata Falcão dos Santos

Graduação em Pedagogia na UNOPAR em Caxias do Sul, Pós Graduação em Neuroaprendizagem e práticas pedagógicas na UNOPAR em Caxias do Sul

Simone Fabbris

Graduação Pedagogia em Caxias do Sul, UCS., Pós Graduação em Neuropsicopedagogia e problemas de aprendizagem e em Educação especial/ educação inclusiva/ múltiplas deficiências na Faculdade Facuminas de Pós Graduação.