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Trabalhador foi picado por escorpião-amarelo trazido em carga vinda de São Paulo

Caso ocorreu em uma empresa de São Marcos. O escorpião-amarelo é reconhecido por ser uma das espécies mais venenosas do Brasil, com maior incidência nas regiões Sudeste e Centro-Oeste

Atualizado em 15/11/2025 às 08:11, por Liliane Cioato.

Esta é apenas a segunda confirmação envolvendo o escorpião-amarelo no município

A Secretaria Municipal de Saúde de São Marcos confirmou, nesta sexta-feira (14), o primeiro registro de escorpião-amarelo em 2025 no município. O alerta foi emitido depois que um colaborador de uma empresa local foi picado pelo animal, que teria chegado ao estabelecimento em uma carga proveniente de São Paulo.

Após a ocorrência, equipes da Vigilância Ambiental estiveram na empresa para orientar os responsáveis sobre os procedimentos adequados em situações semelhantes e reforçar medidas de prevenção. A Vigilância Epidemiológica também acompanhou o caso, repassando instruções ao paciente e ao supervisor durante atendimento médico.

Embora São Marcos já tenha registros do escorpião-preto-da-Amazônia e do escorpião-marrom, esta é apenas a segunda confirmação envolvendo o escorpião-amarelo, espécie considerada uma das mais perigosas do país.

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Perigo e características do escorpião-amarelo

O escorpião-amarelo é reconhecido por ser uma das espécies mais venenosas do Brasil, com maior incidência nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Trata-se de um aracnídeo cuja presença preocupa autoridades de saúde devido ao alto potencial de causar acidentes graves, especialmente pela facilidade com que se adapta ao ambiente urbano.

Em caso de picada, a orientação é buscar atendimento médico imediato. Sempre que possível, recomenda-se capturar o animal com segurança ou fotografá-lo, para facilitar a identificação e o tratamento adequado.

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O que não fazer em caso de picada

As autoridades reforçam que não devem ser aplicados gelo, amoníaco, querosene ou outras substâncias no local da picada. Também não é recomendado cortar, furar, utilizar garrotes ou ingerir bebidas alcoólicas, pois essas práticas podem agravar o quadro clínico.

Prevenção: a principal forma de controle

A eliminação de criadouros e o manejo adequado do ambiente são as formas mais eficazes de prevenção. Entre as medidas orientadas pela Vigilância Ambiental estão:

Manter terrenos, quintais e jardins limpos;
Evitar acúmulo de lixo, entulhos e folhas secas;
Combater baratas, principal fonte de alimento do escorpião;
Preservar predadores naturais, como aves noturnas;
Não utilizar inseticidas, pois eles podem desalojar o animal e aumentar o risco de acidentes.

Cuidados dentro de casa

A população é orientada a redobrar a atenção, especialmente em áreas escuras e úmidas. Entre as recomendações estão:

Verificar roupas, calçados, toalhas e tapetes antes de usar;
Manter camas e berços afastados pelo menos 10 cm das paredes;
Evitar que roupas de cama encostem no chão;
Manter a limpeza frequente em ambientes internos e externos.

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Contatos para emergência

A Secretaria de Saúde pede que qualquer identificação do animal seja comunicada imediatamente às equipes responsáveis: Vigilância Epidemiológica: (54) 9705-8273 | Vigilância Ambiental: (54) 9676-9629

A pasta reforça que a prevenção continua sendo a principal forma de evitar acidentes e destaca a importância da população colaborar informando novos registros no perímetro urbano.