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Servidores do Judiciário gaúcho estão em greve

Paralisação iniciou no dia 24 de setembro e não tem data para acabar. Atendimento a partes e advogados no balcão está mantida Servidores do judiciário gaúcho iniciaram uma greve desde terça-feira (24).

Atualizado em 22/12/2021 às 18:12, por Equipe SMO.

Servidores do Judiciário gaúcho estão em greve

Paralisação iniciou no dia 24 de setembro e não tem data para acabar. Atendimento a partes e advogados no balcão está mantida

Servidores do judiciário gaúcho iniciaram uma greve desde terça-feira (24). A paralisação foi aprovada em assembleia geral realizada no dia 17 de setembro em Porto Alegre, atividade que contou com mais de 500 trabalhadores de todo o estado. A categoria exige que a Administração do Tribunal de Justiça abra negociação sobre os principais pleitos dos trabalhadores, principalmente quanto a questão salarial e a extinção de cargos.

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Além de forçar o avanço da tramitação na ALRS do projeto de lei 93/2017, que extingue os cargos de oficial escrevente do quadro funcional do TJRS e cria em substituição o cargo de técnico judiciário, com sistema de progressão na carreira, a cúpula do Poder Judiciário estadual não apresentou ao sindicato que representa a categoria, o Sindjus/RS, alternativa no sentido de possibilitar que os mais de 3500 servidores que ocupam este cargo atualmente não fiquem em um “limbo” funcional após a extinção. “Teremos, em um mesmo local de trabalho, realizando as mesmas atividades, servidores com direitos e possibilidades e outros sem nenhuma perspectiva, criando uma situação absurda para os trabalhadores que hoje atuam na Justiça”, explica o coordenador geral do Sindjus/RS, Fabiano Zalazar.

Nota: Reconhecidos pelo CNJ por onze anos consecutivos como os mais eficientes do país, os trabalhadores do Judiciário gaúcho enfrentam cinco anos de congelamento salarial e falta de perspectiva de progressão na carreira. Fabiano esclarece que a categoria não reivindica “nenhum privilégio, apenas justiça. Fazemos nossa parte para prestar à sociedade um serviço de qualidade e garantimos ao Tribunal pela 11ª vez o reconhecimento nacional. A contrapartida que exigimos é respeito dignidade”

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Em São Marcos, a adesão dos servidores ao movimento paredista foi expressivo, dos quatro Oficiais Escreventes que atuam na Comarca, três aderiram, além das duas Oficiais de Justiça que, dentre outros pleitos reivindicam a majoração das URCs nas despesas de condução. Cabe ressaltar, porém, que o atendimento a partes e advogados no balcão está mantida. No entanto, em relação aos cumprimentos, o efetivo de 30% exigido por lei, será utilizado para dar andamento às demandas urgentes: matérias relativas à saúde, à vida e à liberdade (alvará de soltura, de medicamentos, medidas protetivas, réu, preso e menores).