/apidata/imgcache/db746b92d4b56a00aaf7d89589a197c7.png
/apidata/imgcache/6489286f0535723f1bc933597a4c23f2.png

São Marcos une governo, academia, setor privado e sociedade para formular Lei de Inovação rumo a 2040

No workshop realizado ontem, os consultores Paulo Renato Ardenghi Rizzardi, Rafael Bechelin e Élvio Gianni lideraram o processo de cocriação da nova política municipal de inovação, com a presença de lideranças e representantes de diversos setores, incluindo a imprensa.

Atualizado em 22/10/2025 às 16:10, por Angelo Batecini.

Participantes do workshop em São Marcos assistem à apresentação cujo telão exibe: 'Onde São Marcos quer estar em 2040?

Workshop de cocriação realizado na tarde de (dia/mês) em São Marcos. No telão a questão central: 'Onde São Marcos quer estar em 2040?' , com a participação das quatro hélices — governo, academia, empresas e sociedade — dando a pontapé à futura Lei de Inovação do município. Foto: São Marcos Online.

Com o objetivo de traçar uma estratégia de longo prazo para o desenvolvimento de inovação no município de São Marcos, na Serra Gaúcha, lideranças locais participaram na tarde de ontem de um workshop que dará base à elaboração da futura lei municipal de inovação. O encontro teve como foco principal responder à provocação exibida no telão: “Onde São Marcos quer estar em 2040?”, convocando governo, academia, setor produtivo e sociedade civil a articular uma visão compartilhada para os próximos anos.

/apidata/imgcache/db70bb38ae72ffaa0c15575500b93601.png

A iniciativa é conduzida por uma equipe técnica especializada, encabeçada por Paulo Renato Ardenghi Rizzardi, CEO da GOV.UP — empresa de soluções inovadoras para governos e cidades, com reconhecida atuação em projetos públicos. Juntam-se ao projeto os consultores Rafael Bechelin e Élvio Gianni, que colaboram na estruturação do processo de co-criação, mapeamento de atores locais e construção dos eixos estratégicos. A presença desses profissionais marca o compromisso de São Marcos em adotar abordagem técnica e colaborativa para formular sua política pública de inovação.

Durante o encontro, promovido sob formato de workshop participativo, os presentes foram estimulados a identificar os principais desafios que a cidade enfrentará até 2040, bem como as oportunidades e alavancas de inovação que podem impulsionar seu futuro. O telão com a pergunta “Onde São Marcos quer estar em 2040?” reforçou o tom prospectivo da reunião, que mobilizou representantes da administração municipal, do setor produtivo, de universidades ou centros de pesquisa e da sociedade civil — o modelo conhecido como “hélice quádrupla”.

/apidata/imgcache/1fd4dd12a135f2a49158fe1f91cb23cf.png

O aprofundamento desse trabalho acontece em um momento estratégico: embora o município já tenha instituído em 2017 a “Semana do Empreendedorismo e Inovação”, por meio do Projeto de Lei do Legislativo nº 11/2017, que previa palestras, painéis, workshops e feiras para incentivar cultura de inovação (pouco foi deito desde então), e ainda falta uma legislação municipal estruturada para consolidar a inovação como política pública permanente. Agora, com o engajamento técnico e a mobilização local, São Marcos dá mais um passo rumo à institucionalização desse tema.

Para o jornalista e fundador do portal São Marcos Online, Angelo Batecini, que esteve presente no evento, a iniciativa representa “uma grande oportunidade de levar à comunidade um pouco desse movimento que será muito importante para São Marcos”. Como afirmou Elvio, ao SMO: “obrigado pela oportunidade em levar para a comunidade um pouco deste movimento que será muito importante para São Marcos”.

/apidata/imgcache/521ec81c01718c180929d2b052e93fce.png

Agora, o processo segue para a consolidação das propostas coletadas e a construção da minuta da lei de inovação municipal, com previsão de novas atividades de consulta e articulação nos próximos meses. O desafio será transformar essas ideias em instrumentos concretos — governança, programas, parcerias, incentivo à pesquisa e empreendedorismo — para que a lei não seja apenas um marco simbólico, mas efetivamente impulsione a inovação e o desenvolvimento na cidade.