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Poste ameaça cair em São Marcos e impasse sobre responsabilidade deixa moradores inseguros

Impasse entre prefeitura, RGE e empresas de internet deixa poste inclinado sem reparo e preocupa moradores do bairro Francisco Doncatto, em São Marcos.

Atualizado em 28/07/2025 às 10:07, por Liliane Cioato.

Poste ameaça cair em São Marcos e impasse sobre responsabilidade deixa moradores inseguros

Uma das moradoras relatou que técnicos da RGE estiveram no local na tarde de sexta-feira (26), mas alegaram que o conserto não é de responsabilidade da empresa, já que os fios não seriam de energia elétrica

Um poste de madeira inclinado tem causado preocupação entre os moradores da Avenida Paraná, no bairro Francisco Doncatto, em São Marcos. A estrutura, localizada próximo à Escola Municipal do bairro, ameaça cair desde a última terça-feira (22), quando um caminhão teria enroscado nos fios, deixando parte da fiação solta e no chão.

Desde então, a Prefeitura de São Marcos, por meio da Secretaria de Serviços Públicos e Urbanos, sinalizou o local com cavaletes para garantir a segurança de pedestres e motoristas. A assessoria de imprensa do Executivo municipal informou que o órgão acionou a RGE — concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade — e orientou os próprios moradores a também registrarem a ocorrência na tentativa de agilizar o atendimento.

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Apesar das medidas emergenciais, a situação permanece sem solução até esta segunda-feira, quase uma semana após o incidente com o caminhão. Uma das moradoras relatou que técnicos da RGE estiveram no local na tarde de sexta-feira (26), mas alegaram que o conserto não é de responsabilidade da empresa, já que os fios não seriam de energia elétrica, e sim de telecomunicação.

Segundo a moradora, ninguém assume a responsabilidade pela troca ou remoção do poste. "Já vieram todos... RGE, Prefeitura, empresas de internet... e ninguém resolveu", desabafa.

Enquanto o impasse segue, os moradores convivem com o risco iminente de queda do poste sobre a via pública, o que representa perigo direto para quem transita pela área. O temor é que a demora em solucionar o problema resulte em acidentes ou danos materiais.

A comunidade agora cobra das autoridades e empresas envolvidas uma ação efetiva e urgente para evitar que a situação evolua para um desfecho mais grave.