Ação da Polícia Federal em parceria com Centro de Referência em Atendimento Infanto-juvenil resulta no resgate de menor vítima de ameaças e abusos em comunidades virtuais.

Nesta terça-feira (29), a Polícia Federal deflagrou mais uma fase da Operação Liberatio, revelando a triste realidade da exploração sexual de crianças e adolescentes por meio de plataformas cibernéticas. A ação, que ocorreu no interior do Rio Grande do Sul, teve desdobramentos na cidade de São Marcos, onde uma vítima menor de idade foi identificada e ouvida pelos agentes da Polícia federal.

A vítima, uma jovem de 17 anos, recém-chegada à cidade e residindo na casa dos avós, foi coagida, virtualmente, a participar de práticas abusivas e de exposição sexual em comunidades cibernéticas. A reportagem do São Marcos Online apurou que a Polícia Federal realizou a oitiva da jovem como parte das investigações, visando não apenas o seu depoimento, mas também à coleta de informações que permitirão dar início ao processo legal contra o autor dos abusos.

A ação, que contou com a participação do Centro de Referência em Atendimento Infanto-juvenil (CRAI), resultou na “libertação” da vítima e marca mais um avanço no combate a essa cruel prática que tem se propagado pelas redes virtuais. Segundo informações da própria Polícia Federal, a Operação Liberatio já identificou e resgatou 10 vítimas menores de idade que eram submetidas a situações de coação e ameaças por parte dos abusadores.

O CRAI desempenhou um papel fundamental nesse resgate, fornecendo apoio especializado às vítimas e auxiliando na condução dos procedimentos legais. A instituição reitera a importância da conscientização sobre o uso seguro da internet, bem como da denúncia de situações suspeitas envolvendo exploração sexual de crianças e adolescentes.

A Operação Liberatio é um exemplo da determinação das autoridades em coibir essa prática criminosa, resgatando vidas e trazendo os responsáveis à justiça. A comunidade de São Marcos se une ao esforço nacional de proteção dos direitos das crianças e adolescentes, reforçando a necessidade de um ambiente virtual seguro e livre de ameaças para todos.