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Pesquisa do Procon RS revela variação de mais de 1.500% nos preços de material escolar

Consumidor pode seguir algumas dicas para tomar melhor decisão de compra Uma pesquisa conduzida pelo Departamento do Consumidor do Rio Grande do Sul (Procon RS) lançou luz sobre a disparidade estrondosa nos preços de material escolar no comércio do Estado.

Atualizado em 16/01/2024 às 09:01, por Equipe SMO.

Pesquisa do Procon RS revela variação de mais de 1.500% nos preços de material escolar

Consumidor pode seguir algumas dicas para tomar melhor decisão de compra

Uma pesquisa conduzida pelo Departamento do Consumidor do Rio Grande do Sul (Procon RS) lançou luz sobre a disparidade estrondosa nos preços de material escolar no comércio do Estado. O estudo, parte integrante das atividades do Observatório das Relações de Consumo, revelou que a diferença entre os valores mais baixos e mais altos ultrapassa a marca alarmante de 1.500%. Os dados foram compilados pela Divisão de Educação e Processo do Procon RS.

O levantamento contou com a participação de sete cidades do Estado, incluindo Alegrete, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Passo Fundo, Porto Alegre, Rio Grande e Santa Maria. Utilizando o aplicativo Menor Preço (Nota Fiscal Gaúcha), desenvolvido em parceria com a Receita Estadual, a pesquisa foi capaz de oferecer uma análise em tempo real com base nas Notas Fiscais emitidas pelos estabelecimentos comerciais.

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De acordo com os resultados, se o consumidor optar por adquirir apenas os produtos de menor preço listados, o custo total seria de R$ 49,77. No entanto, ao escolher apenas os itens mais caros, o valor dispararia para R$ 798,29. Vale ressaltar que os preços oscilam conforme a quantidade, tamanho, material e qualidade, entre outros fatores.

O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabricio Peruchin, destacou a importância de buscar o melhor custo-benefício, ressaltando que consultar diferentes estabelecimentos e analisar a qualidade e quantidade são passos cruciais para uma decisão informada.

Dicas para os Consumidores:

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  1. Prestar atenção aos materiais de uso comum e coletivos, como papel higiênico, materiais de limpeza, giz ou canetas de lousa/quadro, e pacotes de folhas para entrega na escola, que não devem ser exigidos do consumidor e devem estar inclusos no preço da mensalidade.
  2. Observar se o anúncio do preço do produto está acompanhado do preço por unidade de medida, uma exigência da Lei do Superendividamento.
  3. Analisar se os materiais do ano anterior podem ser reaproveitados, e verificar com famílias de alunos em séries à frente se há a possibilidade de reaproveitamento de materiais.
  4. Pesquisar os preços em diferentes estabelecimentos comerciais e utilizar o aplicativo Menor Preço.

Como Denunciar Irregularidades:

Em caso de irregularidades, a orientação é contatar o fornecedor. Se o problema não for resolvido, é recomendado procurar o Procon Municipal. Se não houver uma unidade local, os consumidores podem acionar o serviço através do WhatsApp (51) 3287-6200 ou realizar atendimento eletrônico pelo site do Procon RS.

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A pesquisa destaca a importância da conscientização dos consumidores e da busca por transparência nos preços, visando assegurar que as famílias possam realizar suas compras de material escolar de maneira justa e acessível.