Criúva celebra Padre Pedro com romaria, corrida de 18 km e 1,2 mil almoços servidos
Fiéis a pé, de bicicleta, motos e carros antigos deram vida à romaria em homenagem ao padre

Salão paroquial lotado durante o almoço da 7ª Romaria em Honra a Padre Pedro, em Criúva, Caxias do Sul. Fiéis e visitantes estão sentados em longas mesas, compartilhando uma refeição. No ambiente decorado com bandeira de Criúva e bandeiras paroquiais, os voluntários circulam entre os participantes. Foto: Renata Vanaz
A comunidade de Criúva viveu no último domingo, dia 17 de agosto, mais um capítulo de devoção e confraternização com a realização da 7ª Romaria em Honra ao Padre Pedro Rizzon. O evento reuniu centenas de fiéis de São Marcos, Caxias do Sul e região em uma programação que uniu fé, esporte e tradição.
A grande novidade deste ano foi o 1º Desafio de Corrida Padre Pedro Rizzon, com percurso de aproximadamente 18 km entre São Marcos e Criúva. A estreia superou as expectativas: cerca de 50 atletas participaram e comemoraram o desafio, que deve se consolidar no calendário esportivo do evento.

Além da corrida, a programação manteve as modalidades já tradicionais — a pé, de bicicleta, de motos, jipes, quadriciclos, gaiolas e carros antigos —, todas seguindo até a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo. No local, os romeiros participaram de missa e bênção em memória ao sacerdote que marcou a história da comunidade.
Conforme os organizadores, cerca de 1.200 almoços foram servidos no salão paroquial, em um grande momento de integração entre romeiros, famílias e visitantes.

A parte estrutural do evento também recebeu atenção especial. Pela primeira vez, equipes de segurança estiveram posicionadas em pontos estratégicos, com apoio de bombeiros e ambulâncias, garantindo tranquilidade durante os trajetos.
O legado de Padre Pedro
Natural de São Marcos, Padre Pedro Rizzon (1918 – 2004) atuou por 22 anos como pároco em Criúva, além de ser reitor do Seminário Nossa Senhora Aparecida e professor universitário na UCS. Sua dedicação religiosa e comunitária é lembrada até hoje, especialmente pelo incentivo à Festa do Divino Espírito Santo, tradição que ele ajudou a consolidar.
A Romaria em sua memória teve início em 2018, com a inauguração da estátua do sacerdote em frente à igreja e a criação de uma sala de memória. Desde então, a cada edição, cresce em participação e significado.