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Dia Nacional de Prevenção de Acidentes no Trabalho: meta é reduzir acidentes e promover ambientes seguros

O Dia Nacional de Prevenção de Acidentes no Trabalho, comemorado em 27 de julho, tem como principal objetivo a redução dos índices de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e fatalidades.

Atualizado em 27/07/2024 às 07:07, por Equipe SMO.

Dia Nacional de Prevenção de Acidentes no Trabalho: meta é reduzir acidentes e promover ambientes seguros

O Dia Nacional de Prevenção de Acidentes no Trabalho, comemorado em 27 de julho, tem como principal objetivo a redução dos índices de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e fatalidades.

Comemorado em 27 de julho, o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes no Trabalho tem como principal objetivo reduzir os índices de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e fatalidades. Entre 2012 e 2022, foram notificados 6.774.543 acidentes de trabalho no Brasil, de acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (SmartLab).

Para alcançar essas metas, a coordenadora do Curso Técnico em Segurança do Trabalho da Escola Técnica Fundatec (ETF), Graziela Flores, enfatiza a importância de gestores empresariais buscarem informações e capacitarem suas equipes com técnicos, engenheiros e enfermeiros do trabalho. Além disso, é essencial que a gestão de processos e a compreensão da legislação estejam alinhadas com as melhores práticas de segurança. Portanto, reconhecer a importância da segurança do trabalho é fundamental para prevenir danos físicos e psicológicos aos trabalhadores, promovendo um ambiente de trabalho saudável e seguro.

Dessa forma, ao investir na capacitação contínua das equipes, as empresas não apenas cumprem a legislação vigente, mas também criam um ambiente de trabalho mais eficiente e seguro. Ademais, a promoção de uma cultura de segurança no trabalho contribui para a redução de paradas e retrabalhos, aumentando a produtividade e o bem-estar dos funcionários. Portanto, adotar essas práticas é um investimento a longo prazo que beneficia tanto os trabalhadores quanto as empresas.

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Para reduzir os altos índices de acidentes de trabalho, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) surgiu em 1944. Ela permitiu que os trabalhadores tivessem um papel ativo na prevenção de acidentes. A CIPA foi oficialmente estabelecida em 1978 pela Portaria 3214, juntamente com normas regulamentadoras que visam promover ambientes de trabalho mais seguros.

Além da CIPA, a Norma Regulamentadora 4 (NR4-SESMT) exige que as empresas implementem Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). Isso depende do número de funcionários e do grau de risco das atividades desenvolvidas. “Ter pessoal qualificado e habilitado trabalhando com segurança e saúde no trabalho é essencial para garantir um bom ambiente laboral”, explica Graziela Flores, coordenadora do Curso Técnico em Segurança do Trabalho da Escola Técnica Fundatec (ETF).

Os trabalhadores têm direitos e deveres, incluindo o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e a recusa de realizar atividades inseguras. A legislação protege tanto trabalhadores quanto empresas, exigindo o cumprimento de procedimentos de segurança para evitar acidentes. “Um trabalhador que sofre um acidente pode ter danos físicos e psicológicos significativos, com um longo processo de recuperação. Prevenir acidentes é fundamental para evitar esses danos”, ressalta Graziela.

A cultura de segurança ainda é um desafio no Brasil

Empresas com sistemas de gestão bem estruturados tendem a implementar políticas de segurança que, por sua vez, aprimoram os processos produtivos e reduzem paradas e retrabalho. A segurança do trabalho, portanto, é um investimento essencial para a otimização dos processos e a proteção dos trabalhadores. Dessa forma, ela promove um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo.

“Para promover ambientes de trabalho mais seguros, as empresas devem adotar diversas medidas. Primeiramente, os gestores precisam estar bem informados sobre práticas de segurança. Eles devem, portanto, contratar profissionais qualificados e promover a capacitação contínua de suas equipes. Além disso, é fundamental que as empresas implementem políticas de segurança baseadas nas normas regulamentadoras e legislações vigentes. Os procedimentos, então, devem ser seguidos rigorosamente”, explica Graziela Flores, coordenadora do Curso Técnico em Segurança do Trabalho da Escola Técnica Fundatec (ETF).

Ademais, construir uma cultura de segurança no ambiente de trabalho envolve a sensibilização de todos os níveis da organização. Gestores comprometidos com a segurança entendem que ela é parte integrante da qualidade e eficiência dos processos produtivos. Portanto, a segurança no trabalho deve ser vista como um investimento que, a longo prazo, traz benefícios tanto para os trabalhadores quanto para as empresas.

Portanto, ao adotar essas práticas, as empresas não só protegem os trabalhadores, mas também melhoram a eficiência e a qualidade dos processos produtivos. Em suma, empresas que investem em segurança constroem um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo, beneficiando todos os envolvidos.