Proposta aguarda a sanção do governador para se tornar oficial.

A Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei que confere a Campestre da Serra o título de “Capital Gaúcha da Amora”. Essa iniciativa, que teve início com o ex-deputado Sérgio Turra e foi retomada pelo deputado Guilherme Pasin, encontrou respaldo na Comissão de Assuntos Municipais. A aprovação desse projeto representa um marco para o município e sua produção de amoras.

O cultivo de amora em Campestre da Serra experimentou um crescimento significativo desde 1996. Em 2021, a produção atingiu impressionantes 1.500.000 kg de amoras, gerando uma receita bruta de R$ 8 milhões, com produtividade média de 15.000 kg por hectare. As projeções indicam que a produção para este ano deve alcançar duas mil toneladas, o que reforça a importância desse fruto na economia local.

A amora produzida em Campestre da Serra é enviada para diversas regiões do Brasil, com destaque para os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. As variedades mais cultivadas são 95% da tupy e 5% da caygangue. A amora é amplamente utilizada tanto para consumo in natura quanto na produção de sucos, geléias, sorvetes e cosméticos.

Apesar desse sucesso, o setor enfrenta desafios, incluindo a necessidade de expandir a capacidade de estocagem, incorporar tecnologias de irrigação e registrar mais defensivos agrícolas para a cultura. O projeto de lei que eleva Campestre da Serra ao status de Capital Gaúcha da Amora certamente impulsionará ainda mais essa atividade econômica, fortalecendo a economia local e impulsionando o turismo na região.

A proposta agora aguarda a sanção do governador para se tornar oficial.